As fortes chuvas que assolaram o município na semana passada, com altos índices pluviométricos, foi o primeiro teste com grandes volumes de água enfrentado pela chamada ‘parte baixa da cidade’, que antes das obras realizadas na Rua São Paulo e avenidas Hebraim Hallack e Tabelião Passarella, provocavam alagamentos que invadiam estabelecimentos comerciais, residências e o terminal rodoviário.
Desta vez isso não se repetiu, pois as obras de limpeza e desobstrução do sistema de drenagem, além da troca de tubulação, puseram fim ao problema. Foi um trabalho de fôlego do atual governo, que seus antecessores simplesmente deixaram de lado, mesmo assistindo a situações que levavam danos patrimoniais àqueles estabelecidos ao longo das citadas vias.
Garantir que a capacidade de retenção livre era medida preventiva fundamental para minimizar os riscos associados às tempestades, foi a preocupação do prefeito Aladim logo ao assumir o comando da Municipalidade. Foram mais de R$ 6 milhões investidos na obra, pondo fim à negligência de décadas, pois é sabido que as mudanças climáticas e a intensificação das chuvas não podem ser subestimadas e que o impacto potencial desses eventos extremos, que desde há muito tempo não esperam mais o verão para se manifestar, não era mais tolerável, fundamentalmente por se tratar de uma ação de responsabilidade única do poder público municipal.
Sempre se disse que Mairiporã não elegeu administradores e sim políticos para ocupar o cargo de prefeito. Exceção feita ao período em que Sarkis Tellian foi o chefe do Executivo. E essa assertiva se confirmou com a chegada de Aladim ao poder, pois em tempos de orçamentos e recursos escassos, investir acertadamente nos problemas enfrentados pela comunidade é não só um acerto, mas uma medida econômica que se impõe, que além de reduzir despesas causadas por alagamentos e inundações, garante segurança e qualidade de vida.
Não se trata de tecer loas ao prefeito, e por extensão à sua equipe, mas reconhecer que a sua visão dos problemas que afetam a cidade e oferecer equipamentos que estejam em condições de solucionar os problemas de forma eficaz, como é o caso dos alagamentos.