NO DIA 1º último o prefeito Antônio Aiacyda (PSDB) completou seis meses de seu terceiro mandato à frente da chefia do Executivo de Mairiporã. Desde que assumiu, alegou ter recebido uma administração ‘quebrada’, sem recursos, com dívidas e com máquinas e equipamentos sucateados.
Das promessas feitas durante a campanha eleitoral do ano passado, que o levou à vitória, não cumpriu nem 3%, especialmente às ligadas à área da Saúde, o principal problema da cidade. Esse balanço foi feito pela reportagem do Correio, que acompanhou as ações do governo.
Uma ou outra promessa de menor expressão saiu do papel, mas muito pouco para quem prometeu ‘revolucionar’ a administração municipal e governar de forma totalmente oposta à de seu antecessor.
Problemas crônicos continuam sem solução e alguns até se agravaram, casos dos dois prédios públicos que custaram mais de R$ 15 milhões (novo hospital e Centro Educacional) que seguem fechados, sem nenhuma utilidade; UBS sem médicos e sem medicamentos; falta de vagas em creches e a continuidade do caos na mobilidade urbana. Embora seja de alçada da esfera estadual, a segurança é outra questão não resolvida.
Críticas não faltam ao atual prefeito, dentre elas a farta nomeação de comissionados e a total ausência de diálogo com a sociedade.
Com as receitas em queda e sem criatividade que leve a uma melhora na arrecadação, não se espera que as promessas sejam cumpridas, nem mesmo em parte, nos próximos seis meses.