Paiva Castro tem o segundo pior volume de chuva em março

O SISTEMA Cantareira, formado por seis represas, melhorou o seu percentual de armazenamento de água depois de ficar quatro meses em estado de alerta, ou seja, com um volume inferior a 40%. Em outubro de 2020, chegou a registrar 32,1%.

Dados desta quinta-feira (18), da Sabesp, mostram o sistema com 51,7%, o pior entre os sete mananciais de todo o Estado juntamente com o Sistema Rio Claro.

Nos primeiros quinze dias deste mês choveu 88,7 milímetros na represa Paiva Castro e todo o Cantareira conta hoje com essa pluviometria para uma média histórica no mês de 176,2 milímetros. O volume útil armazenado é de 507,5 milhões de metros cúbicos.

No mesmo período do ano passado, o volume operacional era maior, de 62,2%, porém a pluviometria foi baixa, de apenas 6,8 mm, para uma média histórica de 178,8 mm. A água armazenada alcançou 610,9 milhões de metros cúbicos, também superior ao registro atual.

Reservatórios – O volume de chuva em cada represa do sistema até o último domingo (dia 14): Represa Águas Claras (204,80 mm); Represa Jaguari/Jacareí (107,6 mm); Represa Cachoeira (90,4 mm); Represa Paiva Castro (88,7 mm) e Represa Atibainha (74,8 mm).

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), foram adotadas faixas de acordo com a capacidade de volume operacional: mais de 60% (normal), entre 40% e 60% (atenção), 30% e 40% (alerta), 20% e 30% (restrição) e menos de 20% (especial).

Legenda: Choveu menos na Paiva Castro na comparação com as outras represas do Sistema Cantareira

Crédito: NDivulgação/Sabesp