Ovos de chocolate já estão nos supermercados e lojas especializadas

ADIANTAR o feriado da Páscoa e por conta disso iniciar as vendas dos tradicionais ovos de chocolate, é medida que começou a ser tomada por supermercados e já é possível encontrar o produto nas prateleiras e nas parreiras montadas nos corredores, chamando a atenção dos consumidores.

Essa antecipação, no entanto, só é possível porque as fábricas estão adiantando a produção, mesmo o término do feriado de Carnaval, cancelado na maioria das cidades, ter ocorrido na quarta-feira de Cinzas (17).

A expectativa do comércio e supermercadistas, é que a venda de ovos de Páscoa tenha um crescimento entre 10% e 15% este ano, em relação a 2020, quando a data foi celebrada em meio ao primeiro pico da pandemia do novo coronavírus. Este ano a comemoração do domingo de Páscoa será no dia 4 de abril.

“O cenário é o melhor possível, principalmente pelo início da vacinação contra a Covid-19, o que anima o consumidor a comemorar a data como é tradição. O planejamento de já expor os ovos de chocolate e também tabletes e bombons deve-se ao alinhamento com os fabricantes”, disse um gerente de supermercado.

Segundo ele, muitos consumidores estão mais conscientes da necessidade de programar suas compras de forma a evitar aglomerações. Mas até o momento olham mais do que compram.

Caseiros – Quem trabalha com os ovos artesanais, feitos em casa, também já começou a produzir e a divulgar novidades e opções dos produtos em redes sociais, para os amigos, familiares e conhecidos.

Tradicionalmente, a venda de ovos e produtos de Páscoa nos supermercados começa a partir da quarta-feira de Cinzas, ou seja, logo após o fim do Carnaval. Porém, neste ano, o comércio de ovos e coelhinhos de chocolate começou já na segunda quinzena de janeiro, em alguns estabelecimentos.

Preços – Consumidores que iniciaram a pesquisa de preços, já notou que os ovos de chocolate estão mais caros em relação a 2020, entre 4% e 5%, ou seja, mais amargo. Isso se deve, segundo os fabricantes, à alta do dólar, pois o cacau, matéria-prima básica da guloseima, é uma commodity cujo preço é cotado na moeda norte-americana.

Mesmo com boas expectativas este ano, os comerciantes ainda se lembram de 2020, quando esperavam vender 20% mais que em 2019, e nem a metade dos ovos saíram de supermercados e lojas especializadas.