Os absurdos bancários

Não é novidade a ninguém o constrangimento que as agências bancárias impõem diariamente a seus correntistas e àqueles que usam dos serviços oferecidos. A começar pelo horário de atendimento.
Em todas as cidades que conheço, há um horário para abrir e fechar as agências e todas respeitam essa determinação. Aliás, para fechar esse respeito é ainda mais rápido em relação à abertura das portas às 11 horas.
Aqui em Mairiporã a coisa é diferente e, pelo que tenho observado, cada agência faz o horário que bem entende. Os bancos do Brasil, Itaú, Santander e a Caixa Econômica Federal têm seus expedientes ao público das 11h às 16h, porém o Bradesco, e ninguém explicar o porquê, abre uma hora mais cedo.
A Febraban, que é a federação dos bancos, até onde sei, é quem determina o horário de funcionamento bancário em todo o País, e não há determinação para funcionamento diferenciado num mesmo município.
Paralelamente a isso, um outro absurdo é cometido pela agência local da Caixa Econômica Federal, que classifico como abuso.
Como em todas as agências bancárias, há um armário para ser utilizado pelo cliente que deseja guardar a sua bolsa e com isso facilitar o acesso ao interior da agência através da porta giratória. Na CEF, também tem o armário, com uma diferença: é cobrada a taxa de R$ 1,00 para essa utilização, e aí vem o inacreditável, que deve ser paga somente com a moeda de um real. Não se aceita, por exemplo, duas moedas de R$ 0,50 ou outro valor em cédula. Sem a moeda de R$ 1, nada feito! O cliente que se vire.
Ora amigos leitores, a Caixa já apresenta um atendimento deprimente a quem dela precisa se servir, com filas quilométricas, morosidade sem precedentes, poucos caixas e atendimento eletrônico quase sempre deficitário, diante de máquinas quebradas e agora esse absurdo de cobrar taxa para guardar bolsas.
A Caixa é um banco federal, e nessa condição deveria ser exemplo aos demais, porém denigre a imagem do sistema bancário com o sofrível atendimento que presta a todos.