Omissão

Em outras oportunidades, aqui mesmo neste espaço, escrevi sobre as lombadas (ou obstáculos transversais ou ainda tartarugas ou quebra-molas) ew spalhadas por toda a cidade, que deveriam ser, dentro das especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), equipamentos de controle de trânsito. Mas estão longe de atender as disposições contidas na lei, principalmente em relação à altura, o que prejudica sensivelmente os veículos que por elas passam.
A Prefeitura e a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana ou não acompanham o noticiário semanal, que cobram providências, ou se fingem de surdas. Simplesmente ignoram a necessidade de reparar essas irregularidades gritantes, que vão desde falta de placa de sinalização dos 50 metros de distância prevista na legislação, até o comprimento e a altura. Principalmente esta, responsável pela chuva de críticas dos motoristas de danos aos veículos.
Para que a Secretaria de Mobilidade Urbana não tenha que dispender tempo à procura da lei, a resolução do Contran prevê dois tipos: um com 3,7 metros e no máximo 10 cm de altura e outra com 1,5 metro e no máximo 8 cm de altura em forma circular, no ponto mais alto.
A toda essa falta de respeito à lei e ao cidadão, somem-se a falta de sinalização vertical e de solo (faixa zebrada na lombada) e as faixas de pedestres, precárias e apagadas.
A Prefeitura não só faz ouvidos de mercador, como não põe um paradeiro na enxurrada de indicações da Câmara, que pedem lombadas até em passarela sobre a Fernão Dias. Os vereadores deveriam se preocupar com outras questões que mais de perto falam à população e parar com essa história absurda de lombadas.
Não me resta alternativa, conforme disse em artigo anterior, a não ser acionar o Judiciário e através de ação competente cobrar aquilo que a administração municipal deveria fazer, mas se omite.