A cada dia somos surpreendidos com a pandemia do novo coronavírus. Em alguns casos, a cada hora.
Não sou versado no assunto, mas acompanho atentamente tudo o que a ela diz respeito: na televisão, no rádio do carro, na internet. Verdadeiro turbilhão de informações sobre o tema, e desde o mais simples cidadão, até a Organização Mundial de Saúde (OMS), passando pelas autoridades, claro, as notícias não convergem para um mesmo ponto.
Depois do início da pandemia, no ano passado, o vírus gerou novas cepas, segundo as autoridades, e a ômicron é a mais recente, é a bola da vez. Dizem que começou em território africano e que chegou rapidamente à Europa. Porém, as autoridades e alguns laboratórios dizem que a vacina já tomada pela maioria da população mundial é eficiente para combater essa nova variante. A OMS, por seu turno, diz que ela causa apreensão por ter muitas mutações e maior velocidade de contágio.
Ou seja, ficamos à mercê de notícias e informações desencontradas e os especialistas dizem ainda não ser possível saber se o ômicron repetirá a performance do vírus original ou se a eficácia das vacinas já aplicadas são suficientes.
O que se sabe, somente, é que essas perguntas sem respostas ensejam seguir com as medidas sanitárias já tomadas, como o uso de máscara, álcool gel, evitar aglomerações, etc, etc.
O fato da Anvisa ter conseguido que o Governo Federal impeça a entrada de pessoas vindas dos países africanos, certamente não impedirá a entrada da variante. Pelo menos, estima-se que não vá se alastrar tão rapidamente.
Onde isso tudo vai dar, ninguém sabe. Nem os chamados especialistas. A população, por sua vez, deve fazer a sua parte. É difícil? Muito! Mas é a única saída para evitar a contaminação.
Ozório Mendes é advogado militante na Comarca, foi vereador e presidente da Câmara na gestão 1983/1988