O mundo parou!

O mundo vai parar! O movimento de rotação, ao que tudo indica, também vai abdicar de seguir seu caminho natural, tudo em nome da pandemia do coronavírus. Tenho lido a histeria que tomou conta de todos os terráqueos. Bolsas de Valores quebram, o preço do dólar explode, as economias entram em debacle, ninguém sai mais de casa, apenas os serviços considerados essenciais prosseguem, ainda assim com um contigente de mascarados nunca antes imaginado.
Claro que todos temos que ter cuidado com o vírus, que ainda não havia matado ninguém do Brasil até eu concluir este artigo, mas o exagero beira o absurdo. Acaso as fábricas vão parar de produzir alimentos? Os hortifrutigrangeiros vão interromper suas produções e exigir que as galinhas, por exemplo, não botem mais ovo durante o coronavírus? A pecuária vai apenas engordar o boi no pasto e interromper os abates? A indústria, como um todo, vai interromper o trabalho diário?
São apenas algumas perguntas que cabem perfeitamente no cenário montado à reboque do que assola a Europa. Prevenir é importante, cuidados devem ser tomados, mas a vida das pessoas tem que seguir. O Estado brasileiro não estava preparado para o coronavírus, assim como não esteve na dengue, na febre amarela e em outras enfermidades cujos condutores são os vírus. Em particular agora, que nem mesmo um simples frasco de álcool gel, muito recomendado pelas autoridades, é encontrado.
Com todo esse barulho, resta saber onde a economia vai dar com seus costados. Mas os resultados dela, bons ou ruins, tem endereço certo aos que vão pagá-los: o cidadão brasileiro.