O serviço de telefonia fixa terminou o ano de 2017 com queda de 2,96% no número de assinantes. No total, nos últimos 12 meses, houve redução de 1,2 milhão de linhas, fazendo com que o número de contratos do serviço terminasse o ano com 40,8 milhões de linhas em operação.
Os números, divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), também mostram que, no ano, as empresas autorizadas perderam 134,7 mil linhas, uma queda de 0,11%, e as concessionárias tiveram redução de 1,1 milhão de unidades, recuo de 4,48 %.
Entre os estados, São Paulo aparece na frente. Nos últimos 12 meses, com 412 mil linhas a menos, o estado apresentou uma queda de 2,61%. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, (-330,9 mil), seguido por Minas Gerais, com menos 109,3 mil.
Grupos – Entre as empresas que prestam os serviços na modalidade autorizada, a Algar Telecom liderou o crescimento da telefonia fixa, com aumento de 85,8 mil linhas, acréscimo percentual de 34,47%; em seguida vem a Vivo, com 11,6 mil, aumento de 0,24%, e da Oi, com 3,3 mil e percentual de 2,06%.
A Claro foi a empresa que mais perdeu clientes: houve redução de 249,2 mil, o que representa recuo de 2,24% na base de assinantes. Depois, veio a Tim, com menos 9,6 mil linhas e recuo de 1,4%.
Entre as concessionárias, a Algar Telecom apresentou resultado positivo. Na comparação de dezembro do ano passado com o mesmo mês de 2016, a companhia cresceu 22,5 mil unidades, aumento percentual de 3,07%; seguida da Claro, com 0,1 mil e aumento de 7,06%.
A Oi, que passou todo o ano em um tumultuado processo de recuperação judicial, teve a maior redução no número de clientes. Nos últimos 12 meses, foram 837,3 mil linhas fixas a menos, com recuo de 5,91%. Depois, veio a Vivo, com menos 291,4 mil, perda de 3,01%.