A Agência Nacional de Petróleo, em nota divulgada na segunda-feira (13), informou que a partir de agosto serão implantadas novas especificações para a gasolina comercializada no País. Se por um lado a promessa é de que o novo combustível vai melhorar o rendimento dos veículos, por outro é que isso resulte em impacto no preço final ao consumidor.
O objetivo, ainda de acordo com a ANP, é preencher lacunas na legislação que permitiam a produção ou importação com qualidade inferior. Ao adotar as novas regas, a expectativa é uma massa específica mínima e um valor mínimo de octanagem.
A primeira fase das mudanças ocorrem a partir de 3 de agosto, com valor mínimo de 97 de octanagem. As novas especificações já haviam sido definidas em janeiro e eram defendidas pelas montadoras de veículos, como forma de facilitar o ajuste dos motores.
A melhora na qualidade da gasolina vai possibilitar uma redução entre 4% e 6% no consumo por quilômetro rodado. A Petrobras diz que a nova especificação da gasolina melhora o desempenho do motor, a dirigibilidade e o tempo de resposta na partida a frio, além de manter aquecimento adequado do motor.
Acrescenta ainda que a mudança vai permitir a introdução de motores mais eficientes, com menor consumo e menos poluentes.
Alta – Com as novas regras o mercado de combustíveis espera elevação do preço com a venda de uma gasolina mais nobre. Sobre isso, a Petrobras diz que eventual elevação de preço será compensada pelo ganho de rendimento do motor.
Desde maio, com a recuperação das cotações do petróleo, a estatal promoveu oito reajustes no combustível, com alta acumulada de 60%.
