O problema com a prestação de serviço do transporte publico coletivo continua na cidade. Depois de herdar uma empresa contratada a toque de caixa pelo governo Aiacyda, em agosto de 2020, que causou revolta na população pelas péssimas condições dos veículos colocados para atender as linhas urbanas, o novo prefeito se viu na obrigação de providenciar a troca.
E assim foi feito há seis meses, quando passou a operar a Viação Rosa. Esta, também, não conseguiu oferecer aquilo que se esperava, ou seja, carros novos, cumprimento de horários, manutenção das linhas e conservação da frota, e novamente obrigou a Municipalidade e buscar outra alternativa.
A nova contratada, em caráter emergencial por doze meses, é a Dinatur Transporte e Turismo, que deve assumir possivelmente no próximo dia 2 de fevereiro, com uma frota de 34 carros. Segundo informações de bastidores, além de carros próprios, a empresa teria adquirido os melhores carros da Viação Rosa e vai iniciar com mais 5 ônibus ‘zero’ quilômetro, No contrato, a obrigatoriedade de em seis meses colocar toda a frota com ônibus de no máximo 2 anos de uso.
Segundo apurado pela reportagem, não será necessária a troca de bilhetes por parte dos passageiros.
Troca – A substituição da concessionária do serviço reflete os problemas criados pela Viação Rosa, que fizeram voltar as reclamações diárias, à exemplo do que vivenciaram com a antecessora VEM, desde a falta de veículos e manutenção e quebra frequente dos ônibus.
A administração Aiacyda, por politicagem e motivos inconfessáveis, não renovou o contrato com a Empresa de Transportes Mairiporã (ETM), que há 30 anos prestava bons serviços, e fez com que o transporte coletivo na cidade virasse problema para quem necessita desse meio para se locomover, e dor de cabeça para o novo governo municipal.
A expectativa de um certame licitatório, que poderia resultar na contratação de uma empresa que atenda a todos os requisitos, por longo período de contrato, esbarra, segundo informações de bastidores, na falta de interesse dos proprietários, diante da baixa perspectiva de arrecadação, especialmente neste período de pandemia, de longas distâncias a percorrer, boa parte das estradas vicinais com problemas e o alto custo de manutenção da frota. (Da Reportagem – Foto: Reprodução)