No mapa do ‘crack’ Mairiporã aparece com nível alto

ELABORADO pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que acompanha a temática das drogas nos últimos anos, o mapa do Observatório do Crack classificou Mairiporã como cidade de ‘nível alto’, o que significa situação grave no consumo dessa droga.
O mapa elaborado pela Confederação retrata com fidelidade como a droga, no caso o crack, afeta os municípios e descobre as principais regiões atingidas. O estudo também inclui informações detalhadas sobre a estrutura da rede de assistência ao usuário e onde procurar ajuda.
Dos 645 municípios paulistas, 558 (capital inclusa) enfrentam problemas relacionados à droga. Em 193 cidades, o nível é muito alto, caso de Mairiporã. Em outros 259 municípios o alerta é médio e em 105 é classificado como baixo.
Segundo o ranking da CNM, apenas 20 cidades disseram não problemas com o crack e outras 67 não responderam o levantamento. De acordo com os números, dos 608 municípios ouvidos, 92% dizem enfrentar problemas com a circulação e 95% com o consumo.
Vagas – A Secretaria da Saúde do Estado informou que tem ampliado o número de vagas para dependentes químicos. De 500, há seis anos, para 3,3 mil hoje, entre serviços próprios e conveniados. Desse total, 60% (2 mil) estão no Interior, mas custeadas pelo Estado. O encaminhamento é feito pelos municípios.
Segundo a Secretaria, a internação só é indicada em casos graves.