Assisti na terça-feira a sessão da Câmara e tomei ciência sobre a existência de um projeto sobre nepotismo, por sinal praticado à larga pelo senhor prefeito Antônio Aiacyda. Segundo entendi, o autor da propositura, vereador Wilson Sorriso, cobrou a inclusão nos trabalhos da próxima semana.
Não conheço o teor do projeto, mas certamente, em nome da moralidade pública, que impedir a nomeação de parentes de prefeito, vice e vereadores em cargos de livre nomeação. Por sinal, uma vergonha que é esfregada na cara do povo sem nenhum tipo de constrangimento.
Não é novidade, nas administrações do senhor Aiacyda, nomear parentes para ao final de cada trinta dias receberam polpudos salários. No primeiro governo, se bem me lembro, filha e esposa estavam em cargos de alto escalão. No segundo, a esposa e o genro, e agora, no terceiro, o filho e a esposa. Em meio ao caminho, no entanto, o filho desistiu por motivos pessoais. A esposa, no entanto, continua lá, firme e forte.
Lendo os arquivos dos jornais datados de 2005, primeiro governo do senhor Aiacyda, vi que uma lei havia sido aprovada, sobre nepotismo, proibindo a nomeação de parentes. Certamente por motivos pouco nobres, logo em seguida mudaram o teor da lei, que passou a permitir os parentes somente em cargos de secretários. Certamente acomodou os interesses de todas as partes.
No Supremo, o entendimento é confuso, pois alguns ministros consideram o ato ilegal e outros citam exatamente os cargos de primeiro escalão.
Seja como for, considero a nomeação de parentes uma imoralidade, um desrespeito à população, e não poucas vezes li nas redes sociais que o senhor Aiacyda, nesse particular, foi quem mais beneficiou seus familiares, repito, com polpudos salários.
Espero, sinceramente, que o vereador Wilson Sorriso tenha sucesso em sua empreitada.
