Muito pouca gente soube, e eu me incluo nessa lista, da aprovação de um Plano de Mobilidade Urbana pela Câmara Municipal. E que não digam que a maioria da população é desinformada. O que faltou foi ampla divulgação e espaço para muitos debates.
Fico a imaginar o que contém tal plano com Mairiporã de poucas ruas, estreitas, antigas, e o que a elas estaria reservado. Ao mesmo tempo indago se o plano traz alternativas para o que já existe, ou seja, a construção de novas artérias que contribuam para melhorar o fluxo na região central.
Deslocar-se de um ponto a outro cidade não é tafera das mais fáceis, e não deveria ser assim. Longas distâncias para quem mora na periferia mas precisa chegar ao centro para solucionar problemas, dentre outras atividades, acarretam dificuldades para se exercer a mobilidade.
Em Mairiporã, mesmo com o crescimento expansivo da tecnologia, que permite transformações em áreas consolidadas na sociedade, quase nada mudou em relação ao trânsito de modo geral, mesmo com os novos arranjos sociais. Se por um lado novos sistemas e novos métodos surgiram e modificam ou complementam ínumeras segmentos da cidade, por outro está longe de alcançar a mobilidade urbana.
Enquanto a frota de veículos cresce diariamente, e a isso se somam o tráfego flutuante, a mesma malha viária, e não se enxergam perspectivas, o plano de mobilidade deveria ter sido amplamente divulgado, explicado em minúcias e detlhado nas questões mais preocupantes para o trãnsito.
Temos um plano de mobilidade! E daí?
