Ministério da Saúde anuncia ampliação de público-alvo para seis vacinas

 MINISTÉRIO da Saúde anunciou mudanças no Calendário Nacional de Vacinação de 2017. Neste ano, foi ampliado o público-alvo de seis vacinas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, Meningocócica C e hepatite A. De acordo com o ministério, as mudanças visam a aumentar a proteção de crianças, ampliar a imunidade de adolescentes e diminuir a circulação de doenças na população. Segundo a pasta, os postos de saúde de todo o país já estão com o novo calendário de vacinação para 2017.

Como fica a aplicação das seis vacinas

HEPATITE A – Para crianças até 5 anos. Antes, a idade máxima era até 2 anos. Essa vacina é altamente eficaz, com taxas de soroconversão de 94% a 100%.

TETRA VIRAL (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – Em 2017, para as crianças passa a ser administrada de 15 meses até quatro anos. Antes era administrada na faixa etária de 15 meses a menor de dois anos. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a tríplice viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses (primeira dose) e aos 15 meses com a tetra viral (segunda dose com a varicela).

HPV – Também será ofertada a partir deste ano para meninos. Desde 2014, a vacina é oferecida para meninas de 9 a 13 anos. Agora, o público-alvo incluirá também meninas de 14 anos. Ainda para este ano, além dos meninos, a vacina será oferecida para homens vivendo com HIV/ Aids entre 9 e 26 anos, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos.

MENINGOCÓCICA C  Também passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos. A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 7,2 milhões de adolescentes.

dTpa ADULTO  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no puerpério, o mais precoce possível. Apesar da vacina dTpa ser aplicada no puerpério, é importante ressaltar que esta estratégia só deve ser realizada como última opção.

TRIPLICE VIRAL – (sarampo, caxumba e rubéola) – Há a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos. Antes, a segunda dose era administrada até os 19 anos. Com a mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também considera a situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos. A adoção de duas doses para esse grupo contribuirá na redução de casos da doença. Deste modo, duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos. Para os adultos de 30 a 49 anos, permanece a indicação de apenas uma dose de tríplice viral.

Fonte: ex.globo