Melhor seleção da história celebra 50 anos da conquista do tri

Na tarde do dia 21 de junho de 1970, o mundo parou. Com uma categórica vitória por 4 a 1 sobre a Itália, a Seleção Brasileira se sagrava campeã mundial pela terceira vez em sua história. Após o triunfo, os jogadores se uniram na bancada do Estádio Azteca, na Cidade do México, para receber a Copa do Mundo. E foi ali que, diante de mais de 100 mil pessoas e dos olhos de torcedores em todo o planeta, que Carlos Alberto Torres (foto) se eternizou. Beijou a taça, que parecia nunca ter ficado longe de suas mãos. Com um largo sorriso, a ergueu e estendeu para que todos pudessem ver. Era coroado ali o melhor time de todos os tempos.

Nesta quinta-feira (20), a CBF abriu o ano de comemorações pelos 50 anos do Tricampeonato Mundial de 1970. Com a presença de nove campeões, na sede da entidade, foi inaugurada a estátua do Pelé, o Rei do Futebol, no Museu Seleção Brasileira.

Naquele memorável 21 de junho a supremacia do melhor futebol do mundo superou um adversário que também poderia se tornar tricampeão, a Itália. Mas prevaleceu o melhor futebol de uma seleção que, recentemente, foi apontada como a melhor dentre todas.

BRASIL 4 x 1 ITÁLIA

Local: Estádio Azteca, Cidade do México

Data: 21 de junho de 1970

Árbitro: Rudi Glöckner (Alemanha) – Auxiliares: Rudolf Scherer (Suíça) e Angel Coerezza (Argentina)

Público: 107.412

Gols: Pelé aos 18’, Gerson aos 66’, Jairzinho aos 71’ e Carlos Alberto Torres aos 86’ (Brasil) e Boninsegna aos 37’ (Itália)

BRASIL

Félix, Carlos Alberto Torres, Brito, Wilson Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gerson e Rivelino; Jairzinho, Pelé e Tostão. Técnico: Zagalo.

ITÁLIA

Albertosi, Burgnich, Rosato, Cera e Facchetti; Bertini (Juliano), Sandro Mazzola e Gigi Riva; De Sisti, Domenghini e Boninsegna (Gianni Rivera). Técnico: Ferruccio Valcareggi.