Melhor estratégia para viajar ao exterior é comprar moeda estrangeira aos poucos

Roteiros, hotéis, passeios programados, malas, traslados, enfim, toda essa gama de componente para quem vai viajar ao exterior não preocupa tanto quanto o dinheiro que se tem para gastar.

Seja dólar, ou euro, ou até mesmo alguma outra moeda pouco conhecida, custam bem mais que o real e estão sujeitas às variações do câmbio, quase sempre com custos maiores. Qual a saída?

Segundo os especialistas, uma das estratégias é se proteger dos preços que aumentam continuamente, comprando antecipadamente, aos poucos, essas moedas. Quando chegar o dia da viagem, você terá, no mínimo, uma cotação média dos valores. Mesmo que num primeiro momento pareça que a economia é de alguns poucos centavos, no geral compensa no valor final a ser pago.

A explicação é simples: pode ser que se consiga uma possível queda na cotação e com isso comprar a uma taxa mais baixa e no caso de aumento, não se compra tudo de uma vez.

Em 2019, por exemplo, a cotação do dólar nos primeiros cinco meses variou entre uma mínima de R$ 3,66 e uma máxima de R$ 4,10; quem aproveitou para comprar entre o final de janeiro e começo de fevereiro, quanto a taxa estava mais baixa, conseguiu se proteger um pouco.

Na prática, portanto, o ideal é: se planejar para começar a comprar a moeda alguns meses antes da viagem, e distribuir as compras em “parcelas” mensais ou semanais. Vale tanto para quem vai comprar dólar e euro para posteriormente trocar por uma moeda mais desvalorizada, quanto a quem compra direto a moeda do país de destino.

Também é preciso decidir se a compra vai ser em dinheiro ‘vivo’ ou cartão pré-pago. Aquele que pretende levar moeda em espécie ou cartão pré-pago, o melhor é comprar o quanto antes – mesmo que a cotação não seja a melhor. Assim, caso a taxa da moeda suba ainda mais, garante que pagará menos.

Outros cuidados – Especialistas dão dicas importantes: 1. Procure a melhor cotação. Cada corretora de câmbio pratica uma cotação diferente para a venda de moeda estrangeira. Procurar a cotação mais baixa é uma forma de pagar menos e essa diferença entre os preços praticados é significativa. Uma boa ferramenta é o site e aplicativo MelhorCâmbio; ele traz as cotações de diversas corretoras e aponta qual é a menor, além de permitir que o usuário faça ofertas quando comprar em maior quantidade; 2. Garanta que a corretora é cadastrada no Banco Central, que disponibiliza a lista todas as corretoras que estão autorizadas a vender e comprar moedas estrangeiras. Garanta que você comprará de uma delas para evitar problemas com a moeda e garantir maior segurança e 3. Fique atento às taxas.

Ao calcular o quanto você pagará no total pela compra de moeda, não se esqueça de incluir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para compra de moeda em espécie, ele é de 1,1%; no cartão de crédito e pré-pago, é de 6,38% do valor convertido para reais. (Com informações da Nubank – Foto: Reprodução)