Algumas redes sociais disponibilizam ferramentas que nos permitem decidir quem entre os amigos, são nossos melhores amigos, são os favoritos. Acredito que para muitos essa escolha não seja fácil. Afinal, incluímos ou não aquela pessoa com a qual nem tenho mais tanto contato assim? E, mais importante: Será que ela também me incluirá em sua própria lista?
O contrário também é válido: O que fazer com aquela pessoa que é próxima, mas que talvez você não queira que veja tudo aquilo que você posta exclusivamente para as pessoas selecionadas?
As questões são muitas e parece que esses sites tendem a intensificá-las cada vez mais. Até porque, mesmo que a escolha não seja declarada, as suas curtidas e comentários determinam por você quais dos seus amigos vão ter as novidades que chegam com mais frequência para você. É o chamado algoritmo, que basicamente escolhe quem vai estar mais próximo ou mais distante de você.
É muito fácil que, nessa confusão toda, fiquemos confusos também. Dias desses, passei horas tentando decidir quem estaria na minha lista de melhores amigos e quem não estaria.
Usei diversos critérios: Há quanto tempo fulano não fala comigo? Sicrano mandou parabéns no meu aniversário? Enfim, não cheguei a conclusão nenhuma. No final, a lista inclui toda pessoa com a qual já tenha tido algum momento que considero bacana e pronto. Deixar de lado as memórias reais para fortalecer algum tipo de laço virtual vale a pena?
Não tenho certeza!