Matemática

A escola que o prefeito Aiacyda frequentou para aprender matemática há muitos e muitos anos, não foi a mesma que a minha. Não mesmo!
Fiquei esta semana debruçado sobre a questão dos funcionários, que foram ‘presentados’ com o repasse da inflação de 2,84%, e o percentual de mais de 40% que incidiu sobre a taxa de lixo, que o prefeito ‘presenteou’ a população.
Conta rápida: um funcionário de carreira da Prefeitura que ganha R$ 1.000,00, passou a receber por mês, R$ 1.028,40. Esse mesmo funcionário ou algum familiar, que recolhia R$ 300,00 de taxa de lixo, vai pagar este ano, no mínimo, R$ 120,00 a mais. Digo no mínimo, pois os aumentos constam de um leque que vai até 200%. Isso posto representa que o funcionário ganhou R$ 28,00 de aumento em seu salário, e vai pagar seis vezes mais pelo recolhimento do lixo.
Essa matemática, que o prefeito aprendeu, repito, não se sabe onde, é perversa para aqueles que carregam a Prefeitura nas costas e que ainda são obrigados a conviver, diariamente, com um bando de amigos do rei dependurados em fartos cabides de emprego.
Também me espanta o posicionamento do Sindicato dos Servidores, que pelo que li nas últimas semanas, se mostra inerte diante das façanhas do prefeito em relação aos salários. E não só isso, há uma série de questões de interesse da categoria que estão em sono profundo nas gavetas do Poder Executivo.
A população está ‘p’ da vida com a taxa de lixo, cobrada até sobre terrenos sem construção, e o funcionalismo duas vezes ‘p’ com o modus operandi que o prefeito aprendeu, repito, não se sabe onde, e coloca em prática sem pudor algum.
Que os funcionários se lembrem desse comportamento nada inteligente do prefeito quando as próximas eleições chegarem. Se o conceito do antecessor era ruim, o de agora está muitíssimo pior.