‘Mapa do crack: Epidemia tem nível alto em Mairiporã

A POPULAÇÃO de Mairiporã convive com risco alto para o consumo de crack, de acordo com levantamento feito pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Segundo os dados do ‘Observatório do Crack’, o município está classificado como de alto risco para a infestação da droga. Na região, as outras quatro cidades aparecem com níveis médio e baixo.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, este ano foram a apreensão de drogas foi seis vezes menor no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram 12 registros.
Não se tem notícia se a cidade tem um mapeamento que mostra em quais regiões há tráfico de drogas e cracolândias, mas calcula-se que na maioria delas. Também não existem dados oficiais se a maioria dos homicídios tem relação com o tráfico.
Ocorrências de porte e tráfico de entorpecentes registradas pela Polícia somaram 33 este ano (janeiro a junho) e 39 no mesmo período de 2017.
Áreas – De acordo com o levantamento da CNM, as áreas afetadas pelo crack têm os seguintes percentuais: Saúde (29,83%), Assistência Social (23,07%), Educação (26,74%) e Segurança (20,35%).
Em relação aos enfrentamentos: Mobilização e orientação da sociedade (12%), Prevenção de uso (11,7%), Tratamento de dependentes (9,5%), Ampliação das redes de atendimento (7,9%), Atendimento a familiares e amigos (10,2%), Diagnóstico sobre consumo (7,7%), Combate ao tráfico (7,9%), Estudos e pesquisas (7,6%) e Outras (7,3%).