DOS treze vereadores de Mairiporã, eleitos em 2016, apenas 40% tem Ensino Superior completo. Os dados estão no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando do lançamento das candidaturas.
Os outros 60% se dividem entre Ensino Médio Completo e Incompleto e Ensino Fundamental. Em números, isso significa que cinco parlamentares cursaram a faculdade e os outros oito não chegaram a ingressar ou não concluíram o curso.
O número de vereadores sem o diploma superior é maior que o registrado na legislatura anterior, 2013/2016. Naquela oportunidade eram seis com diploma de nível superior.
Essa discussão teve origem na adoção, por órgãos técnicos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), de escolaridade para a contratação de assessores. Além do TCE, o Ministério Público também exige que nas câmaras municipais haja critérios técnicos para contratação de funcionários comissionados e essa pressão não poupa nem mesmo os vereadores.
Assessores – Como não há exigência de diploma para ser vereador, especialistas apontam que os assessores deveriam exercer a função técnica, orientar na hora de discutir e votar projetos do Executivo e propor legislação para a melhoria de vida da cidade.
Segundo inúmeros cientistas políticos, se assim não for, não há como o vereador prestar um bom serviço e nem exercer como deve o papel de fiscal do Poder Executivo.
