Mairiporanenses pagaram R$ 14,4 mi em impostos de janeiro a 10 de março

DE 1º de janeiro até o último domingo, 10, os mairiporanenses já pagaram R$ 14,4 milhões em impostos, o maior valor registrado nos primeiros 60 dias do ano desde 2005, quando foi criado o medidor do Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A quantia é 8,2% mais alta que a arrecadada por Mairiporã no mesmo período do passado, quando contabilizou R$ 13,3 milhões. Também até o dia 10, o impostômetro nacional, que considera os valores arrecadados pelas três esferas de governo, cravou a cifra de R$ 188 bilhões.
Os impostos pagos pelos bragantinos englobam taxas e tributos como o Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), entre outros. Para efeito comparativo, no ano passado este mesmo valor curiosamente foi atingido em 11 de fevereiro.
Embora muitos setores apresentem resultados que revelam sinal de aquecimento da economia, o problema é quando esse crescimento da arrecadação não se dá pelo consumo, mas devido ao aumento de alíquotas ou da criação de novos impostos. Segundo economistas, o problema fiscal brasileiro está no lado dos gastos e não da receita.
No levantamento da associação, feito em tempo real, os dados sobre as arrecadações municipais são obtidas através da Secretaria do Tesouro Nacional, por meio da divulgação dos seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, e dos Tribunais de Contas dos Estados. Outras fontes são consultadas para gerar o Impostômetro dos Estados e País, com o intuito de conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar do Poder Público, serviços com mais qualidade.
A arrecadação total de 2018 em Mairiporã somou R$ 67,8 milhões.
Região – Cidade que tem um dos maiores parques industriais do Estado, Cajamar aparece como a cidade que mais pagou impostos este ano, com R$ 28,6 milhões, volume 7,5% maior que no mesmo período o ano passado. Na sequência aparecem Caieiras (R$ 16,4 milhões), Franco da Rocha (R$ 11,8 milhões) e Francisco Morato (R$ 11,5 milhões).