REMÉDIOS ATÉ 5% MAIS CAROS
DADOS da Pesquisa IPC Maps, empresa especializada em potencial de consumo, mostram que, no ano passado, as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 215,8 bilhões com medicamentos – um acréscimo de 9,5% em relação a 2023. Com o reajuste que entrou em vigor na terça-feira (1), de 5,06%, conforme decisão do CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), os gastos deste ano deverão ser ainda maiores para a população do município.
Os mairiporanenses também viram seus gastos com remédios aumentarem em 6,5%, ao longo de 2024, na comparação com 2023. Foram R$ 113,4 milhões no ano passado e R$ 106,1 milhões no ano imediatamente anterior.
Sobre a quantidade de estabelecimentos farmacêuticos, o crescimento foi menor, de 4,21%, passando de 35 unidades há dois anos, para 37 em 2024.
Planos – Os consumidores locais também viram crescer o consumo com planos de saúde e tratamento médico dentário. No ano passado esse montante chegou a R$ 148 milhões e, um ano antes, R$ 138,2 milhões. Nessa área, os bragantinos desembolsaram 6,3%% a mais.
No Estado – Segundo o levantamento, o Estado de São Paulo lidera o ranking nacional, tendo respondido por quase R$ 61,3 bilhões dos gastos; porém foi o Distrito Federal que, na comparação entre 2023 e 2024, contabilizou a maior alta – de 25,9% – nas despesas com remédios, resultando em mais de R$ 3,8 bilhões repassados pelas famílias.
Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Nos últimos dois anos, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando 123.565 estabelecimentos no ano passado.
Estudo – O levantamento é feito pela IPC Maps, anualmente, através da IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, e destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.
O trabalho do IPC traz ainda múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setor es de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias. Foto: Pixabay)