OS GASTOS com farmácia em Mairiporã aumentaram 22,8% nos últimos dois anos, segundo dados do estudo de potencial de consumo do IPC Marketing Editora, o IPC Maps. Em 2015 foram gastos com medicamentos R$ 53,19 milhões, enquanto a previsão para este ano, até dezembro, é de R$ 65,33 milhões.
O número de estabelecimentos em saúde, além de farmácias, passou de 87 naquele ano para 121 hoje, aumento de 39%. Outro fator que contribuiu para gastos maiores, segundo especialistas, é o envelhecimento da população. Hoje o total de pessoas com 60 anos ou mais é de 11,4 mil, e em 2015 somava 10,2 mil.
Para o diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, o fenômeno também pode ser explicado pela chegada de unidades das grandes redes, que agora competem com as farmácias estabelecidas há mais tempo.
Pazzini destaca que o pequeno comerciante precisa investir no atendimento diferenciado e personalizado, o que significa fidelizar a clientela.
Já o aumento nos gastos é justificado, sobretudo, pelo envelhecimento da população: “Conforme as pessoas ficam mais velhas as despesas com saúde, incluindo medicamentos, aumentam”, afirma o diretor da IPC Marketing Editora.
Outro fator observado é o aumento da gama de produtos oferecidos pelas farmácias, como itens de higiene pessoal e perfumaria. “Elas (as farmácias) só não têm mais tipos (de produtos) porque a lei não permite. Os consumidores estão enxergando a farmácia não somente como um local que frequentam para procurar um medicamento, mas sim como estabelecimento que vende qualidade de vida”, ponderou.
