O BRASILEIRO, de modo geral, sempre gostou de promoções e liquidações como forma de gastar menos o seu dinheiro na compra de bens, especialmente no mês de janeiro, quando as lojas querem se livrar do estoque que restou do Natal.
Há alguns anos adotou-se no Brasil uma tradição dos norte-americanos, chamada de Black Friday, nome que fazia alusão aos livros-caixa das empresas, em que o vermelho indicava prejuízo e o preto o lucro e ficou como a ‘sexta-feira do lucro’, em que são oferecidos produtos eletroeletrônicos e utilidades domésticas a preços atrativos, com descontos que, em alguns casos, chegam a 80%. Esse percentual é prometido por algumas lojas da cidade.
Além das lojas físicas, o consumidor também pode aproveitar os descontos através do comércio virtual (internet). Nos EUA, o Black Friday tem duração de apenas um dia, mas no Brasil muitos empresários alongam esse período.
Levantamento – A reportagem do Correio fez um levantamento com o público consumidor, no último final de semana, e constatou que 52% dos que compraram em 2015, pretendem repetir este ano, e 38% demonstraram interesse em gastar mais, pois o preço baixo dos produtos é realmente atrativo.
Para 66,4% dos entrevistados, a oportunidade de se adquirir produtos por preços baixos é a motivação para comprar na Black Friday. Outros 18,7% disseram ser uma chance imperdível para antecipar as compras de Natal e 14,9% irão comprar apenas para aproveitar as promoções, sem real necessidade.
Pesquisa – Os especialistas em direito do consumidor são unânimes em afirmar que é preciso, antes de sair gastando, pesquisar os preços e analisar se realmente precisa do produto e só comprar se o valor a ser gasto realmente for convidativo.
A maioria dos consumidores mairiporanenses que pretende comprar na Black Friday (83%), afirmou que vai fazer pesquisa de preço, e verificar se de fato os produtos estão realmente com bons descontos. O consumidor, no entanto, deve estar atento às pegadinhas que são feitas principalmente nos sites.
Fonte: G1