QUAL o destino da estrutura montada no Hospital Anjo Gabriel para atender pacientes do coronavírus? O legado da pandemia deve ser aproveitado pela Prefeitura e manter a infra-estrutura montada, pois a instituição permaneceu três anos e meio fechada, e agora pode seguir se incorporar as aquisições de equipamentos à unidade.
Embora o governo do Estado não se manifeste sobre essa possibilidade e não acene com nenhum tipo de ajuda pós-pandemia, cabe ao município utilizar de todos os meios de que dispõe para, finalmente, dar a Mairiporã uma instituição em condições de ofertar atendimento digno à população. Nem se está pedindo um hospital com UTI, cujos custos são estratosféricos. Pelo menos, a base que lá está. Afinal, foram investidos muitos milhões para transformar o local em hospital de campanha.
Não se pode abdicar, mesmo depois de um momento triste e crítico enfrentado pelas pessoas, de um sistema de saúde que está mais robusto, com mais profissionais, mais respiradores, mais móveis de uso hospitalar, maior estrutura e mais conhecimento.
Esse é o caminho para o Hospital Anjo Gabriel, que custou caro ao bolso do contribuinte, mesmo sabendo-se que os hospitais de campanha serão desativados após a pandemia. A oportunidade para Mairiporã é única. Os mairiporaneneses esperam e tem direito a uma saúde de melhor qualidade.
