Seduzidos pelo crime, principalmente o tráfico de drogas, 146 crianças e adolescentes foram apreendidos em flagrante ou por determinação judicial em Mairiporã nos últimos cinco anos, de acordo com números oficiais da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Não entraram nessa conta os 5 registros feitos de janeiro a abril deste ano.
Os dados, registrados entre 2013 e dezembro de 2017, são considerados absurdos pelos analistas em criminalidade juvenil e tornou-se um problema quase que insolúvel para as autoridades. Está na média de outros duas cidades, Caieiras e Cajamar, e explicita a fragilidade da segurança pública, já que a venda de drogas é feita por crianças e adolescentes que exercem a função de ‘vapores’.
Semads – Sobre os menores infratores, o Semads (Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social) informou que oferta serviços obrigatórios como medida socioeducativa, definida pelo Poder Judiciário, como prestação de serviços comunitários e liberdade assistida.
Também há o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), que acompanha esses jovens e suas famílias e trabalha pela inclusão em programas e benefícios da Assistência Social, além de alguns projetos independentes.