MAIRIPORÃ conquistou a pior colocação dentre os cinco municípios que integram região, no quesito Saúde, segundo o Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), divulgado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. O objetivo do estudo é avaliar o preparo de 876 municípios brasileiros para a longevidade da população.
Colocada no ranking das cidades pequenas, que é composto por municípios com até 104 mil habitantes, Mairiporã ficou atrás de Caieiras e Cajamar, que também estão nesse grupo. Na classificação geral a cidade ocupa a 162ª posição, atrás de Cajamar (138ª) e Caieiras (118º).
A avaliação leva em conta 50 indicadores, com destaque para Habitação, Saúde, Cultura e Engajamento, Educação e Trabalho, Finanças e Indicadores Gerais.
As cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato integram o grupo das cidades grandes e mesmo competindo com cidades bem maiores, conseguiram melhor pontuação que Mairiporã em Saúde: Morato com 15,4 pontos e Franco da Rocha com 40,1 pontos.
Mairiporã obteve a pior nota nesse quesito, alcançando apenas 13,4 pontos, enquanto Cajamar registrou 21,4 pontos e Caieiras 24 pontos.
Nos outros principais quesitos, o município registrou 28,6 pontos em Habitação, 37,2 em Bem-Estar, 42,4 em Cultura e Engajamento, 66,1 em Educação e Trabalho, 66,2 em Finanças e 89,1 indicador geral.
Ainda assim o IDL de Mairiporã foi considerado satisfatório para as pessoas da terceira idade.
Segundo o diretor-executivo do Instituto, Henrique Noya, o papel do IDL é ser uma ferramenta prática que contribua diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal.
Esta foi a segunda pesquisa realizada pelo Instituto Mongeral sobre o que os municípios oferecem para melhorar a qualidade de vida dos idosos.
