Mairiporã tem o pior índice em gestão municipal na Grande São Paulo

AS PÉSSIMAS administrações que Mairiporã tem tido nos últimos vinte anos levaram a cidade a se colocar na última colocação dentre aquelas que compõem a região, no Índice de Efetividade da Gestão Municipal, levantamento realizado anualmente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), e também na classificação geral dos 644 municípios paulistas. Os dados, relativos a 2016, foram divulgados em cerimônia realizada segunda-feira, 9, na sede do Tribunal. A cidade também ficou entre as quatro piores da Região Metropolitana.

Com base em dados fornecidos em 2016 pelos próprios 644 municípios do Estado (apenas a Capital fica de fora porque é fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Município), o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) mede a qualidade dos gastos e avalia as políticas e atividades públicas das gestões municipais.

O IEG-M é dividido em sete indicadores (educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, proteção aos cidadãos e governança em tecnologia da informação), que são analisados mediante o estudo de 230 quesitos.

Cada indicador e as cidades em geral são avaliados por conceitos: A (altamente efetiva- pelo menos 90% da nota numérica, que vai zero a 1), B+ (muito efetiva- entre 75% e 89,99%), B (efetiva- entre 60% e 74,99%), C+ (em fase de adaptação- entre 50% e 59,99%) e C (baixo nível de adequação – menor ou igual a 49,99%).

Mairiporã obteve um conceito geral C, que indica baixo nível de adequação. Todas as outras quatro cidades (Caieiras, Cajamar, Francisco Morato e Franco da Rocha) alcançaram conceito geral B, de gestão efetiva.

Quesitos – De acordo com os dados do TCE, Mairiporã ficou com cinco notas B (Educação, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Proteção ao Cidadão e Tecnologia da Informação); nota C+ em Saúde e nota C em Planejamento e média final.

Nos dois anos anteriores, 2014 e 2015 o IEGM da cidade foi classificado com nota B (gestão efetiva), destacando-se ainda que em 2014 Educação e Proteção ao Cidadão receberam nota A (gestão altamente efetiva).

A média geral do Estado foi B.