Mairiporã tem 1,5 veículo por habitante segundo dados da Senatran

Cidade com uma malha viária diminuta, datada do século passado, Mairiporã enfrenta problemas em relação à mobilidade urbana. Há obstáculos logísticos e número de passageiros em coletivos (ônibus) abaixo do esperado. Depois de anos de esquecimento e falta de vontade política dos governantes municipais, o atual prefeito resolveu agir e, dentre as medidas adotadas, construiu uma nova avenida, que corta toda a região central, como forma de minimizar um trânsito que convive diariamente com milhares de veículos, boa parte deles oriunda de outras localidades.
Há décadas que as regiões centrais de Mairiporã e Terra Preta não têm espaços para fluxos adequados e as consequências são trânsito lento, motoristas irritados e excesso de veículos em ruas estreitas.
A geografia das duas localidades não permite grandes intervenções, como criar corredores, por exemplo, e especialistas apontam que a saída é o uso do transporte coletivo e a consequente redução de automóveis nas ruas. A realidade, no entanto, mostra que menos pessoas fazem uso de ônibus.
Conforme dados obtidos pela reportagem, em média,14.400 passageiros utilizam os coletivos diariamente, computando todas as linhas e todas as empresas. A lembrar que a Prefeitura incentivou o uso do ônibus, ao congelar os valores das tarifas.
A administração municipal, diante desse cenário, tem buscado soluções e, um bom começo foi a abertura da nova avenida, que minimiza o cenário que até então se verificava.
Habitante – Com uma frota de 61.870 veículos, dos quais 37.357 automóveis e 9.881 motocicletas, Mairiporã hoje contabiliza 1,5 veículo por habitante, média considerada alta, pois há menos de três anos, era de 2 veículos por pessoa.
A frota também tem 137 ônibus e 294 micro-ônibus. Os dados são da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). (Juarez César/CJ – Foto: ABR)