CUMPRIR a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de vacinar 95% do público-alvo contra a poliomielite, significa que em Mairiporã deverão ser imunizadas perto de 5 mil crianças com idades entre 6 meses e cinco anos.
A Secretaria Municipal de Saúde, como é praxe, não divulga dados sobre campanhas vacinais, o que dificulta a informação chegar aos cidadãos.
Não é surpresa, portanto, que Mairiporã apareça na lista do Ministério da Saúde como uma das 44 cidades do Estado em estado de alerta para a paralisia infantil. Segundo o órgão federal, a cidade vacinou apenas 41,99% do público-alvo, ou seja, nem a metade do que deveria receber a dose.
No sábado, 4 de agosto, tem início a vacinação contra pólio e sarampo em todo o País. Também nesse dia será realizado o primeiro ‘Dia D’. O segundo está programado para 18 e o encerramento em 31 do mesmo mês. A previsão é que das autoridades é que se protejam com a vacina aqueles que ainda não tomaram a dose ou não obtiveram resposta imunológica satisfatória, mantendo assim a cobertura que pretende reduzir os riscos de reintrodução dessas enfermidades.
A vacina contra o sarampo, normalmente a tríplice viral (que também protege contra a caxumba e rubéola), está disponível na rede pública em qualquer época do ano. A primeira dose deve ser tomada aos 12 meses e, a segunda, entre 4 e 6 anos de idade – ou até os 29 anos, caso a pessoa tenha pulado a dose de reforço. Dos 29 aos 49 anos a dose é única.
A partir dos 50 anos o Ministério da Saúde considera que a pessoa já foi exposta ao vírus. Se a pessoa tem dúvida se está imunizada ou não, é indicado tomar nova dose. Grávidas, que tem suspeita de estar infectadas, crianças com menos de 6 meses e pacientes imunodeprimidos não podem tomar.
Sarampo – Trata-se de uma moléstia extremamente infecciosa, de manifestação cutânea, sendo transmissível por meio de secreções respiratórias. Depois de ser considerada área livre do sarampo, o vírus voltou a circular por 11 países este ano.
