MAIRIPORÃ caiu duas posições no ranking entre os cinco municípios da região no consumo de energia elétrica e perdeu a liderança para a cidade de Caieiras. Em 2014 ocupava a primeira posição e no ano passado (dados mais recentes) despencou para a 3ª posição. Os dados são do Anuário de Energéticos por Município no Estado 2016 (ano-base 2015), da Secretaria de Energia e Mineração.
De acordo com o estudo, a cidade teve um aumento de 3,06% no número de consumidores residenciais, que passou de 248.888 mil para 256.510 mil, o que representa 7.622 mil a mais em 2015 em relação ao ano anterior. Além disso, o número total de consumidores de energia elétrica, que compreende os tipos residencial, comercial, industrial, entre outros, também subiu, porém o consumo caiu no ano passado, recuo de 37,3% no período. Em 2014 o total consumido foi de 467.557.075 kWh, enquanto no passado registrou 340.508.881 kWh.
O estudo leva em conta o número total de consumidores de energia elétrica residencial, comercial e industrial, entre outros.
De acordo com o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos de Souza Meirelles, apesar do aumento no número de consumidores residenciais em Mairiporã, a redução no total consumido de energia elétrica pode ser explicada, entre outros fatores, devido à adoção das bandeiras tarifárias, que resultaram no aumento da conta de luz, e consequentemente na diminuição do consumo.
Região – O município de Caieiras, que em 2014 estava na segunda colocação, passou a ser a primeira, na região, no total de consumo. Cajamar passou para o segundo lugar, com Franco da Rocha em quarto e Francisco Morato em quinto.
O levantamento também apresentou números relativos ao consumo de etanol e derivados de petróleo, que leva em conta a gasolina, o etanol, o óleo diesel, o gás de cozinha e massa asfáltica.
Em Mairiporã os proprietários de veículos usa mais gasolina do que etanol, mas a distância entre eles diminui a cada ano. Em 2014 foram 17,18 milhões de litros de gasolina e 8,82 milhões de litros de etanol. No ano passado houve queda na gasolina, que registrou 15,43 milhões de litros, enquanto o consumo de etanol subiu para 10,17 milhões de litros. Também houve recuo nos gastos com óleo diesel.
Fonte: JC