A campanha de vacinação contra o sarampo – doença que tinha sido erradicada no Brasil em 2016 e que reapareceu dois anos depois – começou no início deste mês em todo o País, apenas para os profissionais de saúde. Em crianças na faixa etária a partir de 6 meses e menores de 5 anos, a imunização terá início no sábado (30), quando também será realizado o Dia D do sarampo e influenza (gripe).
A medida tem como finalidade conter novo surto da doença, já que diversas regiões registram pacientes infectados. Apenas no Estado de São Paulo, são dois casos confirmados, sendo um na Capital e outro em São Vicente, no Litoral, além de 25 suspeitos.
Diante do cenário preocupante, a Secretaria Municipal da Saúde já aplica a vacina contra o sarampo em profissionais de saúde e se prepara para ministrar os imunizantes no público infantil a partir da próxima semana. A vacina estará disponível em todas as unidades das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e, segundo secretário Raphael Souza (foto), a meta é proteger 95% das 6.788 crianças que formam essa faixa etária.
Segundo a Pasta da Saúde, as vacinas contra o sarampo (tríplice viral), tuberculose (BCG), HPV, pentavalente e hepatite A estão permanentemente disponíveis nos postos conforme calendário nacional de vacinação, definido pelo Ministério da Saúde.
O total de crianças a ser vacinado tem os seguintes totais nas faixas etárias: entre 6 meses e dois anos (1.530 ); de 2 a 4 anos (3.926) e com cinco anos (1.332).
A Secretaria informou que as vacinas vão estar disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A doença – O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada pelo Morbillivirus, cujo contágio ocorre por meio de secreções respiratórias, transmitidas pela tosse, fala ou ar, conforme explicam os especialistas.
Segundo eles, os principais sintomas da doença são: febre, mal-estar, coriza, tosse e até conjuntivite, além das conhecidas manchas vermelhas que podem aparecer pelo corpo. “Pneumonia bacteriana, otite, laringite e laringotraqueite são possíveis complicações do sarampo. A única prevenção conhecida é a vacinação”, assinalam.
“Doenças infecciosas não são apenas comuns em crianças, todos podem adoecer e transmitir. A prevenção é por meio da vacinação”, destacou o secretário Raphael de Souza. (Lúcia Helena/CJ – Foto: Divulgação)