Mairiporã está infestada por pombos

NOS últimos anos o número de pombos cresceu assustadoramente em Mairiporã e são visualisados em todosos lugares. E não há, pelo menos à priori, uma forma de combater esse tipo de infestação.
Telas, estruturas metálicas, colas, garrafas pets e até aves de rapina são insuficientes como forma de controle de pombos, praga urbana que atinge a cidade. Segundo as autoridades da área de zoonoses, as barreiras físicas e limitar o acesso e o alimento dessas aves são os métodos mais eficazes de combate. Dizem ainda que os pombos estão próximos das pessoas nas cidades porque há condições de propagação. “Um pombo só se instala se tiver abrigo, água e alimentação”, explicam.
Hospitais e escolas são os locais com maior incidência da praga, por causa das características arquitetônicas desses locais, que facilitam o pouso desses animais. Nos hospitais as estruturas de ar condicionado se tornam um abrigo para um ninho. Já nas escolas, por exemplo, os pombos encontram alimentos com facilidade porque depois do recreio os pátios ficam cheios com sobra de comidas. Em Mairiporã eles estão por todo o centro da cidade e um dos locais com maior número desses aves é o terminal rodoviário, também pela sua arquitetura e sobras de alimentos.
Até garrafas pets podem entrar na lista de combate, que podem ser reutilizadas como barreira para dificultar o pouso dos animais nas calhas.
Fezes – O pombo-comum, também conhecido como pombo-doméstico, espécie Columba Livia, é uma ave membro da família Columbidae. No ambiente urbano causam danos em edifícios, estátuas e monumentos devido ao acumulo de suas fezes. Além disso tem a potencialidade de transmitir doenças ao homem e também aos animais domésticos.
Estima-se que essa ave pode transmitir mais de cinqüenta doenças dentre elas: Criptococose, Toxoplasmose, Histoplasmose, Psitacose ou Ornitose, bactérias entre elas Salmonella.
O contato com fezes de pombos é a principal forma ou modo de risco de contrair a histoplasmose, criptococose e também a psitacose ou ornitose. Pesquisas recentes apontam que os pombos apresentam o risco potencial para transportar e espalhar gripe aviária.
Muitas pessoas ainda tem certa tolerância e até benevolência com os pombos. È comum encontrar moradores ou turistas alimentando essas aves.
Atualmente esse atitude é desencorajada e existe uma repugnância crescente das pessoas à presença dos pombos, uma vez que as pessoas passaram a se conscientizar que a grande população dessas aves gera mais problemas do que prazer em vê-las convivendo.
Ações – Ainda não se viu, publicamente, nenhuma ação da Divisão de Controlre de Zoonoses da Prefeitura para enfrentar o problema dos pombos.