DE JANEIRO a junho deste ano a frota de veículos novos em Mairiporã registrou uma média de 57 unidades, que ao final do primeiro semestre somaram 344. Os dados são do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).
Nem mesmo a crise econômica foi capaz de frear as vendas de carros, motocicletas, caminhões, ônibus, caminhonetes e utilitários. Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, houve queda de 21,8% no número de veículos lacrados. Naquele período foram 419 novos veículos na cidade. Para efeito estatístico, não são computados nesses números as lacrações de transferências.
Se este ano a média dos primeiros seis meses for mantida, chegaremos em dezembro com mais 684 veículos incorporados à frota.
No final do ano passado a cidade tinha uma frota de quase 50 mil veículos, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Mobilidade – Com uma frota crescente, os problemas de trânsito se avolumam no município, porém a Prefeitura, a quem cabe cuidar da mobilidade urbana, não tem qualquer plano ou projeto para minorar o problema enfrentado. Essa falta de planejamento permitiu que a região central, no seu todo, absorvesse um volume de veículos muito acima do que comporta as poucas e estreitas ruas e avenidas.
Alternativas para desafogar o centro foram pensadas em governos anteriores, porém o atual prefeito não demonstra nenhum interesse em solucionar o problema, que à força mudou o comportamento da população.
Um desses graves problemas é a falta de vagas para estacionamento, mesmo com a cobrança através da Zona Azul.
O que falta ao atual governo, e também faltou aos antecessores, foi pensar a cidade para daqui 20 ou 30 anos. Criar novos polos comerciais nos bairros, descentralizando os serviços, facilitaria não só o tráfego, mas evitaria que a população dessas localidades se visse obrigada a se deslocar até a região central de Mairiporã.
