Mairiporã à mercê da bandidagem

Em quinze dias a bandidagem deitou e rolou na cidade e quase uma dezena de estabelecimentos comerciais foram vítimas de furtos e roubos. Situação inaceitável e que coloca em xeque as autoridades locais. Estamos falidos em matéria de segurança.
Faltam aos nossos poderes constituídos vontade política e visão empírica do problema. A população está à mercê dos criminosos e isso vem de muito tempo. A falta de segurança, nas ruas, nos estabelecimentos comerciais e também em nossas residências é visível. Estatísticas oficiais comprovam que em Mairiporã os registros policiais crescem de forma vertiginosa e em todos os setores: homicídios dolosos e no trânsito, estupros, lesões corporais e os furtos e roubos. A proximidade do Natal faz com que comerciantes e consumidores se sintam ainda mais assustados.
O prefeito e os vereadores têm a obrigação de cobrar o governador Alckmin e aparelhar a polícia da cidade com equipamentos e viaturas e oferecer melhores condições de trabalho aos policiais. Reuniões e discussões, inclusive aquelas feitas pelo Conseg, que tem lutado bravamente para que a segurança chegue a todos os cantos da cidade, não são suficientes.
Aiacyda, que sempre se gabou de ser amicíssimo do governador, ao invés de cobrar aquilo que é direito da população, tem fugido do assunto desde o seu primeiro mandato. Entre 2005 e 2012 a cidade vivenciou um tempo de violência sem precedentes, o que levou muitos mairiporanenses a transferir seus domicílios para outras cidades, especialmente Atibaia, pois acertadamente não quiseram esperar que algo fosse feito, e que não foi.
A insegurança e o medo andam nas ruas. Faltam gestores mais preparados para lidar com a segurança pública.
A população tem que exigir do prefeito e dos vereadores que essa situação seja minorada. Não quero crer que, no combate à violência, as únicas duas saídas sejam os municípios vizinhos ou o aeroporto.