SEM sofrer qualquer redução por conta da pandemia do coronavírus, os R$ 2 bilhões do fundo eleitoral para financiar as campanhas políticas serão transferidos para os diretórios nacionais das 33 legendas com registro do Tribunal Superior Eleitoral, após as legendas informarem os critérios de distribuição, conforme previsto em lei.
Os dois partidos que ficarão com as maiores ‘fatias’ do bolo são PT e PSL, que possuem as maiores bancadas na Câmara dos Deputados. Os petistas levam R$ 200,9 milhões e o PSL R$ 193,7 milhões. Na sequência, o PSD, com R$ 157,2 milhões, o MDB e o PP, com, respectivamente, R$ 154,9 milhões e R$ 140,2 milhões. O partido Unidade Popular (UP), que teve a sigla aprovada em dezembro do ano passado, fica com a menor quantia: R$ 1,23 milhão.
A divisão do fundo leva em conta os totais de votos recebidos pelos candidatos dos partidos na eleição anterior e o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado. Uma parte menor é distribuída de maneira uniforme entre todas as siglas.
Ao Partido Novo ficaram reservados R$ 36,6 milhões, mas o partido decidiu renunciar às verbas. Assim, os recursos deverão voltar ao Tesouro na prestação de contas.
