A FALTA da vacina pentavalente, destinada a bebês a partir de 2 meses de idade, continua afetando os postos de vacinação da cidade e motivo de reclamação das mães, cujas crianças ficam sem imunização e propícias a contrair os cinco tipos de doença que a pentavalente faz prevenção: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B. Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra tais enfermidades.
Consultada, a Secretaria de Estado da Saúde informou que segundo o Ministério, a vacina aguarda termo de baixa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que não há informações quanto à data de liberação. Informação anterior dizia que o medicamento chegaria às unidades de vacinação neste mês de outubro e é esse o prazo que os municípios aguardam.
O órgão informou ainda que solicitou a reposição do fornecimento à Opas. No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo. Os 6,6 milhões de doses compradas começaram a chegar ao Brasil em agosto, de forma escalonada. A previsão é que o abastecimento volte à normalidade em novembro.
Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram 2, 4 ou 6 meses de idade entre os meses de agosto e novembro para vaciná-las. Segundo o ministério, o país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina.