Lojistas revoltados com os sucessivos roubos no centro da cidade

O comércio da região central da cidade se transformou na principal vítima da bandidagem. Desde novembro do ano passado lojas foram furtadas e não há indícios de que essa prática seja contida.

Os criminosos furtam e roubam durante a madrugada e o patrimônio privado, além de depredado, resulta em prejuízos aos proprietários.

Durante o transcorrer desta semana houve uma tentativa de furto (Esperança Calçados) e a Pernambucanas. Na primeira, como se pode observar na foto, os meliantes tentaram levantar uma das portar utilizando-se de um pau de eucalipto, porém não obtiveram êxito, pois a porta só abre eletronicamente e é bastante pesada. Mas provocaram danos no equipamento.

Já a Pernambucanas não teve a mesma sorte. Com o uso de uma picareta, quebraram o vidro que protegia uma das vitrines para levar eletrodomésticos.

Centro – Nos últimos meses vários pontos comerciais foram furtados. A Bifarma, também na mesma rua de Esperança e Pernambucanas (rua XV de Novembro), foi uma dessas vítimas, e nem a colocação de grades dá muita segurança. Os bandidos insistem e estão tentando arrancá-las, como se pode observar na foto.

A população se mostra assustada e revoltada com a violência reinante na cidade. As autoridades pouco têm feito para minorar essa situação e prefeito e vereadores se limitam a discursos e cobranças sem resultados práticos.

É preciso reconhecer que a Polícia Militar de Mairiporã tem feito o que pode, mesmo diante de um diminuto contingente, equipamentos e viaturas insuficientes, condições de trabalho ruins e policiais com salários que não condizem com o trabalho que realizam.

Comerciantes não sabem mais o que fazer na tentativa de conter essa onda de furtos. Colocam grades, câmeras e outros componentes de segurança, que têm se mostrado insuficientes.

“Não sabemos mais o que fazer. Nossas autoridades parecem ter jogado a toalha. Pelo volume de ocorrências dos últimos meses, parece que estamos voltando a 2009 e 2010, quando a cidade foi atacada de forma absurda por gangues e que fizeram centenas de vítimas”, observou um grupo de lojistas que conversou com a reportagem.