LOGO em janeiro o preço de produtos e derivados de leite e carne vão ficar 10% mais caro. A estimativa foi divulgada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), depois do corte de benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) promovido pelo Governo do Estado.
Uma nota explicando a mudança e uma tabela na qual aparecem percentuais de aumento de outros produtos, como medicamentos (14%), couro, calçados e têxteis (7,3% às empresas do Simples Nacional e 3% às demais), também foi divulgada, que contém ainda 50 produtos eletrônicos (+4m4%) e serviços de comunicação (4%), entre outros.
O governo se defende dizendo que não haverá aumento de impostos e que a autorização dada pelos deputados estaduais visa a redução de 20% em todos os benefícios fiscais, exceção feita à cesta básica de alimentos e remédios, mais os serviços de transporte.
Embora tenha perdido na Justiça, ao tentar barrar o pacote de ajuste fiscal de João Dória, a Fiesp avalia que a medida, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, que entra em vigor em janeiro, é inconstitucional, porque permite ao Legislativo delegar ao Executivo um poder para renovar ou reduzir benefícios fiscais por decreto.
Em nota divulgada na quinta-feira (10), a federação afirma que as mudanças terão impacto direto no bolso das pessoas e causarão desemprego em São Paulo, uma vez que as empresas terão incentivo para se mudar para outros estados que cobrem menos impostos.
Legenda: Produtos que compõem o cotidiano dos brasileiros, leite e carne vão pesar no bolso
Crédito: Divulgação
