INSS diminui fila de acesso aos benefício

A fila de acesso aos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está em queda. De acordo com a autarquia federal, em outubro foi registrado o menor estoque de processos de Reconhecimento Inicial de Direitos de Benefícios Previdenciários e Assistenciais dos últimos anos: 976 mil pedidos aguardam análise. A maioria dos segurados que está aguardando é daqueles que necessitam dos chamados benefícios por incapacidade – auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez -, segundo o órgão são mais de 560 mil pedido represados e que aguardam a análise pericial a ser realizada pela Secretaria de Perícia Médica Federal.

O INSS informou em seu site oficial que a média de processos concluídos (requerimentos finalizados com ou sem concessão) chega a 630 mil por mês – 70% a mais do que os 462 mil novos requerimentos que, em média, chegam mensalmente à autarquia. O INSS frisou também que neste ano mais de 13 milhões de segurados já foram atendidos nas agências da Previdência Social e mais de três milhões de benefícios foram concedidos.

Segundo o INSS, é de extrema importância a redução na fila de pedidos represados no INSS, pois este é o maior problema enfrentado desde o anúncio da reforma da Previdência. A fila chegou a ser de mais de 2,5 milhões de benefícios aguardando a análise.

O investimento na digitalização e virtualização dos pedidos de benefícios do INSS trouxe agilidade ao processo, que ficou facilitado para alguns casos e requisições.

Segundo os especialistas, a prioridade do INSS deve ser o de zerar o estoque de pedidos dos benefícios por incapacidade, e fundamental que os segurados se atentem à documentação utilizada nas solicitações ao INSS, o que pode acelerar a análise do pedido e, ainda, evitar o seu indeferimento. Exemplos de benefícios que dependem da documentação e exigem cuidado redobrado são o auxílio-doença, a pensão por morte e o auxílio-acidente.

Os segurados podem verificar se há dados divergentes ao acessar o portal meu.inss.gov.br, criar uma senha e, posteriormente, clicar no link do Cnis. É possível comparar as informações da página com as da carteira de trabalho. (Portal da Previdência/Caio Prates)