Ineficiência e privilégios

O atual prefeito encerra seu mandato no final de dezembro, quando terá completado 12 anos à frente da Municipalidade. Tempo longo em que poderia ter transformado a cidade. Não o fez. Longe disso. Governou no varejo em detrimento do atacado.

Análises mais consistentes revelam a ineficiência da gestão, na verdade ocupada por um político. Anos foram perdidos com ausência de prioridades, política-eleitoreira voltada somente a nichos da sociedade e uma falta de visão absoluta dos problemas que o município carrega há décadas.

Em outros comentários, aqui mesmo neste espaço, foram elencados problemas que parecem não ter fim diante do imobilismo dos governantes, em particular de Antônio Aiacyda: Saúde indigna, Saneamento Básico ‘zero’, Mobilidade Urbana caótica, Segurança temerária e nenhum apoio à geração de empregos nos mais diferentes segmentos da economia local.

Exceto um, a própria Prefeitura. Nela sim, o prefeito gerou muitos empregos comissionados para acomodar apadrinhados políticos, cabos eleitorais, correligionários e ‘amigos do peito’. Privilegiou a ineficiência.

Domingo a população de Mairiporã tem a oportunidade de mudar esse quadro, de dar oportunidade a um futuro melhor para todos e permitir que o desenvolvimento, enfim, chegue. O atraso é visível e nem precisa ir muito longe, basta ver as cidades que integram a região, que alavancaram os setores econômicos e sociais.

A chance de fazer diferente, de extirpar velhos caciques da política e renovar, apostar no diferente, naqueles que tem vontade política de fazer e olhos de gestor, é agora. Mais quatro anos com os mesmos a cidade perderá o trem da história para se transformar num município que pode ser chamado de ‘quintal de São Paulo’.

Chega a hora de trocar a ineficiência e privilégios por gestão comprometida com a cidade.

Frase do saudoso jornalista Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) é perfeita para este momento: Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”