Impulsionado pelo setor de Serviços, saldo de emprego formal foi positivo em abril

O SETOR de Serviços foi o principal empregador formal (com carteira assinada) em Mairiporã no mês de abril, respondendo por 69% das contratações efetuadas. No mês passado o saldo ficou positivo em 92 pontos de trabalho, avanço de 17,9% em relação a março, quando foram registradas 78 admissões. Se comparado com igual período em 2018, o volume é infinitamente maior, pois à época tinham sido criadas apenas 4 vagas.
Os dados foram divulgados na sexta-feira, 24, pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério da Economia.
O setor de Serviços abriu 70 oportunidades no mês passado, seguido da Indústria de Transformação, com 24 vagas, do Comércio, com 7 postos de trabalho e Agropecuária, com apenas 1. Oscilou negativamente a Construção Civil, que fechou 9 vagas.
No acumulado do quadrimestre, o segmento de Serviços também foi quem mais contratou, com 202 vagas, seguido da Indústria, com 157, Comércio com 13 e Agropecuária com 2. Aqui também a Construção Civil amargou saldo negativo de 19 postos de trabalho. Se computados os últimos doze meses, Indústria (+167) e serviços (+83) foram os dois setores que mais admitiram. Comércio (-84), Construção Civil (-60) e Agropecuária (-11) responderam pelo fechamento de vagas.
O saldo neste ano é positivo em 357 vagas e se computados os últimos doze meses (80). De janeiro a abril foram 1.932 admissões e 1.575 demissões.
Região – Em abril, dentre as cidades da região, Cajamar repetiu o desempenho negativo do mês passado, mais demitindo do que contratando (-107) e Francisco Morato (-9).
Caieiras empregou 84 trabalhadores e Franco da Rocha com 91, uma vaga a menos que Mairiporã.
Neste ano, computados os quatro primeiros meses, apenas Cajamar tem saldo negativo na geração de emprego com carteira assinada. Em abril, as cinco cidades admitiram 267 trabalhadores e demitiram 116.
Economistas avaliam que o resultado não deixa de ser boa notícia, mas destaca que a Indústria e a Construção Civil passam por dificuldades. “O resultado não aponta tendência de criação de empregos exponenciais daqui para frente. Significa que o ano de 2019 vai continuar com desemprego de dois dígitos”, afirmam, ao completar que esta, provavelmente, seja a saída mais lenta da recessão da história.