Capítulo II – Controvérsia e Opinião
III – TODOS POR UM – final
2- Feito o resumo histórico, a próxima etapa será analisar a instituição na atualidade: POR QUE ela continua a existir? QUE faz? QUAL a estrutura organizacional e a competência de cada setor da empresa? QUAL o organograma, fluxograma, cronograma, e tudo o mais, de cada repartição, que possa interessar à agilidade administrativa e à dinâmica operacional? QUEM faz o que dentro de cada departamento? QUAL a qualificação e/ou habilitação do pessoal? COMO são, hoje, o equipamento, a tecnologia, o material empregado e os métodos de treinamento? ONDE estão localizadas as instalações da empresa? Atendem à sua finalidade? São de fácil acesso aos funcionários, fornecedores e consumidores (ou usuários)? ONDE moram os funcionários (localização e qualidade das habitações)? QUANDO funciona a empresa? Seus horários, turnos e calendários satisfazem à instituição, seus funcionários e seus públicos?
3- Verifica-se, ao se comparar duas épocas (se a história for mais longa, recomenda-se dividi-la em períodos), que o cotejo de dados pode oferecer subsídios importantes para identificação de distorções, sobrecarga de tarefas, excesso ou falta de pessoal, necessidades de ajustes na área de aperfeiçoamento profissional, modernização da empresa e de seu gerenciamento, etc.. Muitas vezes os problemas de relacionamento estão na inobservância da evolução histórica e no descompasso com o crescimento da localidade e do conhecimento humano. A análise pode levar o pesquisador a descobrir falhas no organograma, nas instalações (desde a pintura incorreta das dependências até o layout dos departamentos) e em outros pontos que não são percebidos pelos que vivem ali seu cotidiano há muito tempo. Por exemplo: se um departamento dobrou o número de funcionários e ocupa o mesmo espaço que antes era suficiente e confortável, terá problemas. Se o equipamento é obsoleto, levará o setor à estagnação. Se o equipamento for moderno mas o pessoal não souber operá-lo, nada será resolvido. Assim, de tempos em tempos será bom convocar os seis melhores amigos do homem, que, aliás, são realmente a representação da verdadeira amizade, desinteressada, na qual o que conta é o espírito comunitário, do todos por um, em benefício de todos.