Hospital Público em Atibaia

A diferença entre Atibaia e Mairiporã, nos diversos setores da atividade político-administrativa é enorme. Diríamos até gigantesca. E isso se deve em razão daqueles que lá governam e os que aqui estão no poder.
O desenvolvimento de Atibaia nos últimos vinte anos é digno de sentir inveja. Na contramão, Mairiporã experimenta um atraso em sua história que vai levar outras tantas décadas para ser superado.
Poder-se-ia elencar uma série de ações do governo atibaiense em confronto com o de Mairiporã, mas seria o mesmo que chover no molhado. Os políticos que habitam a aldeia pitoresca não tem visão global do que significa, em toda sua acepção, governar para todos. São exímios em cuidar primeiro dos interesses pessoais.
Uma notícia esta semana, em particular, serve para que a população de Mairiporã tenha a exata medida da diferença entre o prefeito e os vereadores do vizinho município e aqueles que habitam o Palácio Tibiriçá (andares de baixo e de cima).
Atibaia vai ganhar um Hospital Público Municipal e o primeiro passo foi dado com a publicação, no site da Prefeitura, da minuta de edital e de contrato á consulta pública para viabilizar a construção da unidade. Cabe aqui a observação importantíssima: construção de hospital numa cidade que possui uma Santa Casa das mais competentes e dois conglomerados médicos de iniciativa privada, dignos de grandes centros, que contam com milhares de mairiporanenses entre seus associados.
Enquanto isso, na aldeia, o prefeito Antônio Aiacyda resolveu, lá em 2017, manter fechado um moderno hospital, que custou R$ 9 milhões ao bolso do contribuinte, sob a alegação de que a Prefeitura não tinha dinheiro (e segue com esse mantra até agora) para fazê-lo funcionar. É a única cidade do mundo que em tendo instalações adequadas e novas, não consegue manter um hospital em condições de oferecer atendimento digno aos seus cidadãos.
O prédio está abandonado (algumas alas servem de depósito de quinquilharias do governo municipal), e com problemas adquiridos ao longo de três anos em sua estrutura. E o povo ouve o mesmo discurso de um prefeito que, depois de dois mandatos, a caminho de 11 anos no poder, prometeu dar uma saúde condizente aos seus quase 100 mil habitantes, mas que nunca cumpriu. A Saúde de Mairiporã não avançou nada nas últimas décadas. E em particular neste governo, tem a cumplicidade dos vereadores. Justo dizer, 2/3 deles.
Essa é a diferença entre um prefeito e vereadores que demonstram vontade política de realizar, como em Atibaia, e os que habitam na aldeia pitoresca, preocupados exclusivamente com interesses pouco Republicanos, fruto de mentalidade tacanha.
Quem é que pode se sentir representado por um governo como o de Mairiporã?