Cobrar, discutir, exigir, principalmente sobre aquilo que achamos errado, são condições que deveriam ser cotidianas na vida das pessoas. Não devemos deixar que pessoas que exerçam algum cargo importante, por lapso temporal, modifiquem em parte, ou no todo, determinações que não são de suas alçadas. Quem não faz uso disso não é atendido, principalmente se a questão for ‘defender os direitos’.
Escrevi tempos atrás que a questão sobre o horário bancário em Mairiporã, era diferente dos demais e não respeitava as normas da Febraban. Algumas agências começavam o expediente uma hora antes do previsto, ou seja, às 10 horas, em detrimento das que iniciavam o trabalho às 11 horas.
Depois daquele artigo, certamente o alerta foi dado e as agências passaram a ter um horário uniforme na cidade, mesmo ferindo interesses e vontades do ‘todo-poderoso’ da cidade. Reza ‘a lenda’ que uma agência, para agradar o burgomestre, dava início ao seu expediente uma hora antes.
Corrigida essa questão, falta agora os gerentes se conscientizarem que o tempo de atendimento dos clientes beira as raias do absurdo. De anda adiantam cadeiras para acomodar as pessoas, se elas ficam perdem até 30 minutos para serem chamadas.
Há agências que chegam a manter apenas um caixa, logo que são abertas, verdadeiro absurdo. Mas fica o exemplo do fato que abriu esta coluna: cobrar, gritar, exigir, discutir. Quem sabe o tempo de permanência das pessoas dentro dos bancos também se adequa.