Helvética

Helvética é o nome de uma fonte. Assim, como Arial, Times New Roman, Calibri e todas as outras. Existe quem saiba identificá-las facilmente, só de ver uma palavra digitada. E existe quem, assim como eu, raramente saiba a diferença entre uma e outra.
Estive pensando nisso enquanto conversava com um amigo sobre tatuagem, quando ele falou quais fontes seriam as suas preferidas para escrever uma palavra ou frase. O que me intrigou foi o fato de ele dizer que gosta mais dessa, menos daquela, enquanto eu mal entendia qual era qual.
Para cada uma que ele falava, lá ia eu buscar amostras na internet. A preferida dele, inclusive, é a Helvética. Confesso que, para grande parte delas, não compreendi o que fazia ela não ser igual à outra o suficiente para precisar receber outro nome.
Esclarecida a minha falta de conhecimento no ramo das fontes, afirmo que entendo sua importância. A letra, assim como a palavra, é fundamental para a expressão. Quando deixamos algo em negrito, queremos apontar algum destaque, assim como quando deixamos algo em itálico. Até o sublinhado tem a sua relevância. Às vezes, podemos querer transmitir mensagens mais descontraídas. Às vezes, colocar um pouco de formalidade no que dizemos. Em todas essas situações, não existe coisa pior do que uma fonte que não tenha nada a ver com o teor do texto.
Às vezes, voltamos ao normal e nem pensamos em escolher esta ou aquela fonte. Às vezes, falamos sem pensar na forma.