Quem gosta e acompanha política tem se surpreendido com a velocidade com que surgem no País os institutos de pesquisa. As divulgações feitas recentemente mostram que pelo menos 8 dessas empresas que se dizem especialistas em estatísticas, estão atuantes no mercado. Umas poucas são conhecidas, outras, até bem pouco tempo, eram ilustres desconhecidas.
Essa enxurrada de institutos tem publicado diferentes números na disputa pela presidência da República, deixando antever que ou se trata de picaretagem ou divulga-se aquilo que interessa a quem está pagando pela pesquisa. São números díspares, que ora dão vantagem ao atual presidente, Jair Bolsonaro, ora ao ex-presidente Lula, com diferenças que levam a desconfiar da lisura do trabalho.
Lula tem vantagens que vão de 4 até 16 pontos e Jair Bolsonaro, sempre atrás, passou o petista nos últimos dias e já coloca até 8 pontos de diferença na dianteira.
Este País, quando o assunto política é o protagonista, é transformado em bandalheira, verdadeira picaretagem, de corar até mesmo a condessa italiana que ficou conhecido por ter criado um bordel que ficou conhecido como a ‘Casa da mãe Joana’. É um vale tudo desmedido, sempre em nome de se alcançar o poder. De sua parte, os candidatos da chamada terceira via, segundo alguns desses institutos, começam a melhorar os percentuais de aceitação do eleitor, o que coloca ainda mais em dúvida a credibilidade de muitos dos resultados. Na soma geral entre candidatos, resta muito pouco eleitor que ainda não sabe em quem votar, o que por si só recomenda desconfiança.
Essa guerra dos números vai longe, deve mesmo chegar às vésperas da ida às urnas, e que ninguém se espante se nessa data os principais candidatos estiverem separados por míseros um ou dois pontos percentuais, porque nessa hora as empresas de pequeisa fazem a famosa ‘conta de chegar’, para que depois de proclamados os resultados oficiais a disparidade na confrontação com a pesquisa não coloque em risco a ‘confiabilidade’ dos institutos.
A verdadeira pesquisa vai mesmo ser aquela que sairá das urnas no dia 2 de outubro. Até lá, o amigo leitor e os eleitores vão ter que transformar os respectivos ouvidos em ‘penico’, pois os institutos vão seguir despejando a maior quantidade possível de merda quando o tema for pesquisa eleitoral.