Gás de cozinha está ‘mais pesado’ no bolso do consumidor

APÓS anúncio da Petrobrás de reajuste em 6% no preço do gás de cozinha, o primeiro de 2021, o consumidor de Mairiporã começa a sentir o “peso” da alteração no bolso.

Levantamento feito pela reportagem em quatro distribuidoras de gás mostra as diferenças tanto para retirada quanto para entrega em domicílio do botijão de 13 quilos.

O menor preço para retirada na revenda é de R$ 73,00, enquanto o maior é R$ 81,00, diferença expressiva de 10,95%. Na para entrega residencial, o menor preço encontrado foi de R$ 80,00, e de R$ 86,00 o maior, diferença 7,5%.

De outubro a dezembro, o preço do botijão de 13 quilos na cidade tinha variação de R$ 61,00 a R$ 70,00, para retirada na revenda e de R$ 66,00 a R$ 79,00 para entrega domiciliar.

Para analistas econômicos, são vários os fatores que influenciam na alta do preço. Primeiro, a alta do petróleo, uma vez que o gás de cozinha é derivado e a desvalorização do real frente ao dólar. Um terceiro fator está relacionado ao ICMS, hoje na faixa de 12% e uma vez aprovado esse aumento passaria a 13,3%.

A expectativa é a de que o repasse não seja feito de forma integral pois a Petrobrás, ao anunciar o reajuste, disse que fica a critério das distribuidoras ou revendedoras repassar isso de forma parcial ou integral.

Com valor mais “pesado” no bolso do consumidor, o impacto no orçamento familiar é inevitável. E também em empresas que utilizam o gás como insumo, como padarias, restaurantes que devem aumentar os preços.

Legenda: O anúncio de reajuste do gás de cozinha em 6% foi feito pela Petrobras

Crédito: Infomoney