Frota de veículos da cidade cresceu 160% em 10 anos

SE LOCOMOVER entre bairros por toda a cidade é tarefa que se transformou em verdadeira aventura em Mairiporã. Embora seja considerado o espaço mais democrático das cidades, os acontecimentos do tráfego afetam a todos.
Chamada de mobilidade urbana, onde todos são considerados agentes, a situação parece além do limite.
A frota registrada em Mairiporã, de janeiro a outubro deste ano, é de 49.432 veículos, segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). No mesmo período, há dez anos (2006), era de 18.943, uma alta de 160% em uma década. Na contramão desses números, nenhum aumento na malha viária.
Há dez anos a população de Mairiporã era de 71 mil habitantes, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, o número divulgado foi de 93 mil moradores, que representa um crescimento de 30,9%.
Ou seja, entre 2006 e 2016, o aumento porcentual no número de veículos na cidade foi cinco vezes superior ao crescimento populacional.
Nas antigas e estreitas ruas da região central, a locomoção no horário comercial difícil e ao tamanho da frota somam-se centenas de veículos que utilizam a principal avenida como rota de fuga para a rodovia Fernão Dias. Estacionar o carro é tarefa complicada, principalmente diante do desrespeito generalizado ao estacionamento rotativo.
A Coordenadoria de Segurança e Mobilidade Urbana, órgão da Prefeitura a quem cabe coordenar o trânsito, não conseguiu, nos últimos doze anos, resolver os problemas e apresentar problemas para solucioná-los.

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